Me.edito
- Laura Nahat
- 7 de dez. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de jan. de 2022
A minha história toda com a meditação começou entre 2009 e 2010.
Já fiz cursos, inclusive de meditação ativa do coração (do osho ♡), tive meditação como coachee em sessão, as tantas para abrir trabalhos do grupo de leitura, na hora do almoço com amiga, em aula de ioga, em satsang, além de vários retiros com esse propósito: já meditei mais de 4 horas seguidas em um com a sensação de 10 minutos. Teve um outro com 16 meditações em 12 horas, já teve meditação em réveillon com revezamento na madrugada, já teve retiro de silêncio que é puro estado meditativo. Sem contar naquelas de 3 minutos para se recompor com uma profunda respiração e bora voltar pra vida.
O melhor da prática é poder se editar. É uma ferramenta incrível de autoconhecimento. Um mergulho em si. Uma porta de acesso que te leva pro seu mundo e parece mexer com níveis de consciência. Ao meditar, a gente se transforma, é realmente uma edição interna. É o vigiai. É afago. É autoamor.
Zazen é a prática meditativa essencial do zen budismo e essa foi uma das minhas últimas descobertas. Foi um pouco duro, confesso, com meus antigos condicionamentos, meditar virada pra parede. Sim, porque, na minha infância, era uma forma de castigo para pensar no que eu tinha feito. Sábia a minha mãe. ;) Eu mal sabia que essa era uma forma "séria" de acessar a mente. Foi preciso fazer um retiro com a Monja Coen pra sentir a dor de voltar à sensação de castigo e ao mesmo tempo de sentir o amor pela ressignificação e pelo novo aprendizado e mergulho mais profundo (mesmo de olhos abertos, não há estímulo externo).
Bora ficar quietinho virado pra parede? Desafio você. Vamos juntos? Um beijo tranquilo, m.edit.ativo.
Gasshô.

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